Não aguentava mais ir correndo ao banheiro, deixar de sair
pra ficar em casa num quarto escuro sem barulho com aquela enxaqueca, e como se
não bastasse, as desconfianças só aumentavam de estar com câncer no fígado ou no cérebro, pois os remédios que tomava para dor e para o fígado eram inúteis.
Resolvemos usar o plano de saúde para os exames. Eu e meu esposo somos muito
parecidos no quesito hospital, só vamos ao último caso. Confesso que estávamos
muito nervosos com tudo aquilo.
Resolvi
marcar todas as consultas, mais uma etapa demorada e preocupante. Falei com vários médicos, até que descobri alguns especialistas no meu caso. Fui ao neurologista primeiro pra saber do motivo de
tantas dores e ficar apenas um dia ou dois na semana sem dor, dai ele me disse
que poderia ser psicológico, e que eu tinha que fazer um despacho, fiquei com
tanta raiva naquele dia, perdi meu tempo e gasolina, pra ouvir bobagens.
Resolvi
procurar outro médico. Em outro consultório falei com outro neurologista, então
ele me passou uma tomografia e uma tabela para
eu ir marcando a frequência das dores e marcar também os três tipos de remédios
que tinha que tomar para aquele tratamento e eliminar aquelas dores de vez. Então
começaram as baterias de exames que tanto temia. Paralelamente fui pesquisando
um gastroenterologista. Graças a Deus não foi detectado nenhum tumor na minha
cabeça, agora vamos seguir com a segunda parte “o fígado”.
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