segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Traumatizada com Postinho!


Quando chegamos em casa, percebi minha barriga um pouco inchada e estava um pouco indisposta também. Mas a alegria com a nossa vida de casados superava todos os sintomas. Arrumamos tudo no lugar, já era tarde e tínhamos que comer algo, meus pais e tios de Brasília, nos deixaram umas comprinhas nos armários, eu como sempre não tinha fome, em compensação meu esposo estava super faminto. Lanchamos e fomos dormir.

Pela manhã minha mãe me liga pra dizer que já estava pronta para a viagem que ia fazer à São Paulo, para a casa da minha irmã que estava prestes a ter um bebê, e que a noite ia fazer uma jantar de despedida para meus tios que estavam lá e para nós também.

Enquanto morei com meus pais tive uma alimentação super saudável, pois minha mãe é bem fitness, ela gosta de tudo natural, light e evita ao máximo alimentos industriais. E da mesma forma ela nos criou. Mas quando me casei quis comer tudo diferente, foi aí que eu me dei mal.

Na manhã seguinte recebemos visita dos meus tios de Brasília, eles vieram entregar o presente de casamento, uma geladeira duplex grande e linda! Ficamos tão felizes com o presente, pois agora poderíamos comprar iogurtes, sobremesas, queijos, e todos os produtos cheios de lactose, que mais tarde iriam me levar várias vezes para o postinho.

No dia seguinte, cada um na sua vida normal. Eu e meu esposo ainda em ritmo de lua de mel, aproveitávamos cada dia como se fosse o último, e degustávamos todas e as delicias (cheia de lactose) que tinha na geladeira.

Mas após passar o dia inteiro ruim da barriga e com dor na cabeça, ao chegar a noite, tudo mudou. De uma hora para outra comecei a vomitar sem parar, meu esposo me levou no postinho, pedindo ajuda para o meu pai, pois na época ainda não tínhamos carro, e já era meia-noite.

Sem conter os vômitos, peguei um baldinho para não sujar o carro do meu pai, e fomos correndo para o postinho. E eu vomitava no baldinho sem parar.

Chegando no postinho, aquele atendimento que a gente conhece. Um médico com cara de poucos amigos, só perguntou rapidamente os meus sintomas, e sem muito compromisso prescreveu uma guia de remédios, com aqueles nomes que eu já conhecia de longa data: Dramin (para vômito), Dipirona (para dor) e Soro (para recuperar as forças). 

Após uma “aparente” melhora, proporcionado por aquele coquetel de remédios, fui liberada para voltar para casa.

Mas eu mal sabia que aquela era a primeira, de muitas idas ao postinho.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Lua de Mel ou Lua de Fel?


Sete anos se passaram, e chega a parte mais feliz da minha vida: meu casamento. Tudo certinho até então, nosso casamento foi bem simples, mas sofisticado, com o dinheiro contadinho, tivemos que escolher entre o aluguel das indumentárias ou a festa. Claro que escolhemos o aluguel das roupas. Ganhamos de presente para a nossa Lua de Mel, uma estadia de 3 dias no Hotel Rio Poty em São Luis do Maranhão. Antes de irmos ao hotel, jantamos nos meus pais para recuperarmos as forças.

A primeira noite foi maravilhosa, o café da manhã tinha de tudo, muito saboroso e diversificado, comemos uma tapioca deliciosa de presunto, sucos, e pães dos mais variados. Mas vocês sabem como é Lua de Mel, nos dá uma fome de leão. Logo chega a hora do almoço, estávamos ansiosos pelas delicias dos restaurantes aos arredores do hotel que ficava quase a beira mar. E lá fomos nós nos aventurarmos com um macarrão à bolonhesa, regado de queijo ralado. Para fechar, à noite preferimos algo mais leve, fomos no Subway, que ficava do lado do Hotel.

Mas aquela noite, inexplicavelmente começou a virar um pesadelo. Com fortes dores na barriga, aquelas de rolar na cama de dor, meu esposo perguntou se eu queria ir ao médico eu disse que não, acreditava que tínhamos comido algo estragado. Então ele me falou que essa dor poderia ser gases, já imaginou gases na lua de mel? Fiquei naquele desconforto até a madrugada do outro dia. Deu uma amenizada com as massagens do meu esposo e várias idas ao banheiro. 

Graças a Deus, mesmo com as dores na barriga, conseguimos aproveitar bem nossos últimos dias ali no Hotel. Eu comecei a comer pouquinho e sempre me sentindo muito cheia, já estava acostumada com isso com aquele desconforto. Arrumamos nossas malas e fomos para a primeira noite em nosso apartamento.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Quase morri na Argentinha

Aos 20 anos fiz minha primeira viagem internacional, fui para Argentina. O ano era 2003, e a viagem foi inesquecível. Foi inesquecível pela experiência de conhecer outra cultura, novas amizades, experimentar nova culinária, aprender novo idioma, quando tudo parecia estar bem, entre uma viagem e outra pela Argentina, minha aventura foi marcada também por crises de vômitos e enxaqueca. Sinceramente achei que fosse morrer na Argentina. Meus amigos me levaram para uma clínica particular e o médico para minha surpresa brasileiro, em uma rápida análise disse que o meu problema poderia ser fígado... que era normal passar mal em uma outra cultura, alimentação diferente etc... Após me passar uns flaconetes, creio que para o fígado, várias receitas de remédios, e uma dieta alimentar antivomito, fui liberada...

Na semana seguinte, tudo o que comia corria para o banheiro para fazer o numero dois... Passei mais alguns meses na Argentina e voltei para o Brasil com os mesmos sintomas, às vezes, tinha uma trégua de duas semanas boa, mas depois voltava tudo... já estava até me acostumando em correr para o banheiro quando ia comer na casa de alguém, ou num restaurante.

Chegou um tempo em que emagreci muito, meu rosto encheu de acnes e comia cada vez menos, pois a cada alimentação, me sentia saciada como se estivesse comido um boi inteiro. Ia ao médico, mas sempre o mesmo prognóstico – “problema no fígado”. Eu já tinha até decorado os remédios quando ia no médico, eram sempre os mesmos: Dramin para cortar o vômito e Dipirona para dor de cabeça. Viraram o meu arroz e feijão do dia-a-dia...

5º Lembra com saudade dos bolos com chantili da infância

5º Lembra com saudade dos bolos com chantili da infância Que maravilha era comer aqueles doces todos e o bolo com uma montanha de c...